
Chamava-se Luz
baixou-se o pano
calou-se o piano
os pés doiam
a alma não
com as luzes
soldou-se com a cortina
as mãos arranham
que sabem eles?
virou pó aceso na lareira da sala
acordou no sofá
as meias aqueciam os pés
suava
levantou-se e foi beber água
o bebé chorava no andar de cima
tinha saudades
da bailarina
das estrelas
do piano que sentia prata
das luzes a apagarem-se quando ela se ia
de se esconder dos aplausos
mas agora estava velha
e o corpo não voava mais
voava agora a alma
na lareira
e nas meias
e no suor que ainda ficava
na mesa postae nos guarda-chuvas
já tinha voado
agora era tempo de crescer
8 comentários:
CALA-TE!
vou-t dar um tabefe e vais ver se voas ou nao! =)*
Excelente! A tua escrita tem evoluído para algo grandioso e muito belo.
Dark kiss.
crescimento ... essência.
ou yeah mais uma paneleirisse literária! :P
ate adivinhas kem é
Ohh yeah, viva o Verão e às hormonas!
Até adivinho! :p
Tu falas mas gostas que eu sei!
beijos
Nelson...
Também é disso que se constroem as almas...
=)
beijo
Klatuu,
aprende-se a ver, a observar, a retirar ideias. Sou tua fã. Quando for grande posso ser como tu? =)
beijinhos
Ai Jota, Jota!
Os teus tabefes não me assustam! :p
És meiguinho! hehe
beijinhos
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