Caminhava sozinho, esperando encontrar alguém que lhe dissesse: «É este o caminho, vem por aqui». Como não ouvia vozes decidiu continuar pela estrada que seguia fazia já muito tempo. Olhava constantemente para os lados, com suspiros a quererem saltar boca fora. Os prédios altos inundavam a cidade. Já não se via o jardim fresco onde ele jogava à bola e onde aprendeu a andar de bicileta com o avô paciente que lhe dizia sempre «Estou a segurar-te, vá, não tenhas medo, pedala, pedala sempre», e lá ia ele, seguro de que estava a ser agarrado pelo avô, deixado para trás há muito.
Aqueles lugares de agora não lhe diziam nada, não faziam parte da sua vida, e viu memórias a correrem, buscando os lugares roubados pelo cinzento. As crianças já não sorriam de verde, antes brincavam, automáticas, com bolas verdadeiras, nada como as suas bolas de trapo que tanto gosto faziam ao pé, e com máquinas com barulhos sempre iguais, sempre agudos, com todos os jogos a cores que agora se usavam e faziam mal à vista. Em vez de correrem pelo jardim largo e saudável, estavam presos em doentios pátios de cimento velho e triste, sentados nas escadas rodeadas de canteiros com ervas amarelas por arrancar, com os sorrisos falsos reflectidos no visor das PSP's e calças largas, para que os seus mundos coubessem nos bolsos infinitos.
Num dos pátios viu um amontoado de pneus gastos, rompidos pela velocidade e pelo gozo, e uma criança sentada no cimo, segurando na mão, em jeito de troféu, um ferro-velho tão sujo quanto a roupa que vestia. Com os olhos cansados e magoados pelo neutro da vida desta gente parou, sentou-se no banco comprido e gasto pelos cus de quem já ali tinha difamado o bom gosto, e esperou pelo autocarro que viria, não sabia bem a que horas. Tinha-as esquecido quando o verde se foi.
As horas passaram depressa, surpresas pelo que o passar dos anos transformou naquela cidade. Ele podia até jurar que naquelas horas um ou dois novos prédios tinham nascido, no meio daquele manto de smog e de lixeira, ou de gente. Um autocarro amarelo, com os vidros sujos e letras azuis, berrantes, gordurosas, parou. Ele entrou pela porta automática (agora tudo lhe parecia automático demais), tirou o bilhete, caro, pensou, para o fim da linha e sentou-se num dos bancos riscados ao pé da janela, cheios de pó e com cheiro a suor acumulado, esperando.
Pontualmente alguém saía, alguém entrava, as caras sempre iguais, inexpressivas, brancas, e ele apertava o vómito. Que viagem, pensou, Nunca mais acaba.
Quando o autocarro parou no terminal saiu depressa. Já não aguentava mais o cheiro a gente, o barulho de gente, os murmúrios sussurrados alto demais, os choros das crianças de colo que pareciam ver já o que as esperava. Seriam estes os novos Homens?, pensou ele, Aqueles de quem tanto futuro o meu pai esperava? Como ele estava enganado, pobre homem... Os Homens a sério já não nascem, só morrem. Morrem em morte lenta e silenciosa, como nobres escritos que, esquecidos, se afundam na poeira do tempo acumulado.
Pelo menos agora tinha uma certeza: ninguém iria dizer-lhe qual o caminho com a melhor estrada, ninguém ia contar-lhe a melhor viagem a fazer, ninguém lhe iria cantar, estendendo os braços «Vem por aqui!». Tinha esperado algo que nunca iria receber, mas tinha encontrado a maior verdade de todas: estava por sua conta, livre como um pássaro azul, mas sentia-se mais preso do que nunca, naquelas amarras de betão que o abraçavam, sufocantemente, a toda a hora.
25 comentários:
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio, Cântico negro.
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O teu texto fez-me recordar muita coisa, muita mesmo.
Não é fácil ser diferente... torna-se um sofrimento diário... mas temos o dever ético de viver, de pensar, de construir uma sociedade mais justa, de encher de luz os olhos dos outros e o seu coração de esperança.
Ser mais que a vil humanidade coloca-nos num paradoxo, porque ser mais só pode ter a finalidade de servir mais... Esta Humanidade não é ainda aquela com que sonhamos... por isso existimos para o futuro, o nosso dever é para com a Civilização.
«Os Homens a sério já não nascem, só morrem.» Eu sei. Morrem um pouco todos os dias...
P. S. Obrigado por seres tão amável e tão inteligente.
Beijo, menina bonita.
Klatuu, este poema marcou um período tão importante da minha vida e da minha existência enquanto pessoa... Obrigada por mo recordares...
Sim, há um dever qualquer que nos obriga a esfolar o corpo e a mente para que essa tal de Civilização justa se construa... mas ela demora... demora tanto! No entanto, espero corajosamente cumprir a minha parte nessa construção, espero cumprir o meu dever e viver para o futuro, tal como tu dizes e, tenho a certeza, fazes.
Deve ser duro ser diferente, aguentar os olhares, os dedos apontados, os risos ignorantes, as tretas todas que se inventam por aí... Mas esses, esses diferentes, como tu e como muitos, esses meus heróis, trazem uma nobre alma agarrada aos dedos, e uma força tão poderosa que faz aguentar cada dedo, cada olhar, cada riso, cada palavra.
É bom saber que ainda há homens bons, homens a sério, ainda que muitos não os vejam onde eu vejo. Cabe-nos agora levantar estátuas a esses diferentes, cantar-lhes o nome e mostrar onde está a verdade.
Obrigada digo eu, por coisas tantas que já aprendi contigo...
Um beijo, Klatuu, um beijo e um sorriso terno...
"Se eu sobesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar"
(Amália Rodrigues)
"Trago noites de luar
Trago planíceis de flores
trago o céu e trago o mar
Trago dores ainda maiores"
(Amália Rodrigues)
«Amarras de betão»...pois a vida não se recua e não se retarda no ontem. Nós samos o arco do qual os nossos filhos, como flechas vivas, são disparados mas, infelizmente nem sempre para a alegria...
Vou voltar!
Paulo
Paulo,
é um prazer receber a tua visita por aqui, pelos meus fragmentos. De facto, cada vez mais desconhecemos onde vai parar a tal flecha disparada, mas esse é um caminho que esses filhos têm de traçar, com escolhas, batalhas, vitórias, derrotas... Não depende do atirador o alcance da seta, pois o atirador só funciona como impulsionador da existência, mas depende, isso sim, da vontade e do tamanho da luta dentro do homem...
Volta, quando quiseres...
Um abraço,
obrigada por me trazeres Amália de volta
Quem nos dera ter sempre a nosso lado que nos dissesse "«Estou a segurar-te, vá, não tenhas medo"...assim não tinhamos medo das encruzilhadas que a vida nos apresenta; iriamos sempre cruzá-las com toda a segurança, sem medos, e sem medos caminharíamos nas ruas ladeadas pelo betão e pela indiferença das grandes cidades, sem nos sentir sufocados por elas, sem aquele sentimento de querermos voltar à nossa infância e à sua doce inocência...
PS: obrigada pelos elogios ao post do Ysmael. Doce beijo..
Querida Rafaela... o betão que tolhe e estreita os horizontes, rouba o verde dos prados, o multicolor dos arco-íris... mas o caminho, mesmo se já não nos é apontado, é indicado por uma voz muda para os os outros, uma voz que se impõe e que diz para onde e por onde devemos seguir.
Um beijo enorme, doce Rafaela.
Mac,
os elogios são para serem feitos nas alturas certas e não quando vêm a despropósito, soando a falso.
Sim, era bom termos sempre essa companhia afável, esse olhar paternal e incondicional que nos faria sentir seguros de todas as decisões, certos de todas as palavras, confiantes perante todos os medos. Mas a verdade é que, nos percursos, o que nos resta é a nossa força, a nossa vontade, a nossa consciência e a nossa luta.
Sim, seria mais fácil, Mac, mas seria também muito mais desinteressante e previsível..
Um beijo e um abraço
Clarissa,
iluminas esta humilde alma quando por cá rondas com o teu etéreo perfume a estrela e a mar.
Sim, é dessa voz que falas que a nossa força e resistência vêm. Já não há tabuletas a indicar os destinos nem rosas ou ventos a apontar o norte. Trata-se tudo de uma incompreensível e incompreendida força oculta, uma voz suave e concienciosa que divaga na nossa alma como trigo ao vento, espalhando a semente do verde perdido da paleta e dos horizontes encobertos pelo betão.
Que essa voz grite sempre mais alto do que os burbúrios de gentes, que essa voz se imponha com a força das grandes tiranias, mas que traga consigo o heroísmo das manoplas perdidas em combate.
Um beijo, doce Clarissa,
encandeia a minha estrada com as estrelas dos teus olhos
E não haverá esperança nas asas azuis desse pássaro? E essas mortes lentas não serão voadas ainda pelos que têm asas e as escondem? Clarice Lis pector dizia algo como perdi a terceira perna e só mais tarde me apercebi que sabia andar aenas com duas...
beijo..
É não é este o "progresso" esperado. É aquilo que sucede ao passado.
No entanto, faz-me pensar que tudo é relativo. Ao ler este teu texto (excelente, como habitual é) lembrei-me dos velhinhos que costumam dizer e provocam no mínimo um sorriso "Ai, no meu tempo... Dantes é q era bom.". Afinal eles estão certos. Tudo depende do tempo de vida já vivido, para assistir a mudanças e comparar com a actualidade. Uma geração que acaba de nascer (seja ela a geração PSP, IT ou Internet) não tem ainda ponto de comparação... A não ser que se interesse pelo passado. São poucos os que marcam a diferença, mas suficientes para mudar o mundo.
bjs
Cinza,
resta sim, essa esperança, lançada nessas azas azuis e nessa liberdade psicológica. Há, de facto, grandes homens e mulheres que conseguem andar apenas com duas das três pernas, conseguindo, ainda assim, percorrer maiores caminhos, com mais pedras e mais entulho aos pés, mas há também aqueles que caem e não se levantam.
Cada um dos que ainda têm as asas intactas devem levantar as penas que os outros perderam no chão e montar novas asas para que a batalha continue sempre acesa, mas nem sempre justa.
Um beijo, Cinza,
é bom ter-te por cá
Caro neurónio,
de facto, talvez o tempo dos meus avós fosse melhor em muitos aspectos, do mesmo modo que a nossa era também há-de ter, certamente, as suas vantagens. Sim, de facto tudo se trata da relatividade das coisas, mas, mais importante do que isso, trata-se de uma questão de, tal como tu disseste, quantos homens ditos «diferentes» são necessários para que o mundo mude? E quantos desses homens vão ter que tombar no campo de batalha até que a bandeira se erga de glória? E quanto sangue se vai derramar até que se veja a verdadeira Verdade?
É tudo muito maior do que os Homens, trata-se daquilo que está dentro deles...
Um beijo, Pedro Duarte
Não é fácil ser-se diferente. Não é fácil ver a morte consentida no ombro de cada vulto que se arrasta na rua metálica. Não é fácil ver a seringa cravada nos lábios cerrados de quem já não geme. Não é fácil encarar de frente a podridão das gentes, a devassidão dos prematuros, a vida de quem se diz Homem, e nem sequer imagina o poder da palavra.
Não é fácil querer gemer, gritar, chorar, cantar, dançar, sorrir, voar… quando estamos sozinhos num mundo de anjos de asas serradas com os próprios dentes.
Só duas coisas tornam essa peleja conseguida, essa alma capaz:
- saber que a razão é alta demais para que possamos desistir.
- saber que não estamos sozinhos; que existem, algures, seres diferentes – os eleitos pelos deuses, como somos nós.
Se vencemos, quando caímos prostrados aos pés de um qualquer gigante de pedra velha?
Sim, vencemos. Vencemos ao saber que a luta não foi em vão. E não o foi porque tínhamos o motivo e a sede, tínhamos a força e a coragem, tínhamos as asas e as correntes, tínhamos o veneno e tínhamos a cura.
Um beijo, jovem aprendiz de maga,
corre sempre que te assaltar a vontade.
Nao, rapaz, não é nada fácil. Ainda por cima carregando as mentiras de um mundo às costas arqueadas pelos dedos mortos apontados.
Não, não imaginam esses o poder da palavra, da força do Homem enquanto ser que se move, que sente, que pensa, que tem vontade.
Não, não é facil gritar quando a própria boca se cose, andar quando os próprios pés se enraízam na terra húmida ou voar quando as asas são de segredos e mentiras montadas.
Mas sim, razões mais altas se levantam, demasiado importantes e nobres para que os braços se baixem e outros haverá, sim, se a peste não os manchar de ignorância e de conforto.
As muralhas reconhecem o sabor a sangue puro, portanto a luta não vai ser em vão, até porque a verdade está do lado dos heróis.
Um beijo, rapaz...
És sempre bem-vindo aos acordes da minha alma, pois a melodia que ela canta é para ti também...
«É este o caminho, vem por aqui»...
Quantas vezes se espero do silencio conturbado de nosso alma uma resposta, uma dica de qual caminha devemos seguir... Quantas vezes antes de dormir esperamos um sinal de que o dia seguinte será melhor do que esperamos...
É fácil entrar na fila e andar como um sonâmbulo, seguindo o rastro dos outros, fingindo ser normal... Difícil se levantar e sentir a brisa da tarde, abrir as asas e voar... Mesmo que isso traga horror aos outros...
Lindo post, me senti bem ao ler, imaginar a cena...
Mas não é fácil voar, para um pássaro que a muito foi convencido que tem medo de altura...
Linda semana pra tu moça de belas palavras... Semana de poesia e descobertas...
Beijo no coração.
"Quanto mais alto um homem voa, menor ele se parece para aqueles que não sabem voar."
{Friedrich Nietzsche}
que visão sem fé, a deste homem, a que transmites aqui. sei que existe, é parte da realidade... mas esforço-me por uma visão mais amarela (prata e amarela, vá...) deste mundo.
Há muita coisa boa a nascer, para lá das consolas, dos jogos, do fast-food. Acredito na minha geração e naquilo que temos para dar. Há vontade, há um principio de acção, só espero que continuem.
Beijo
Nandita,
eu continuo com fé de que há ainda pessoas boas, claro, pessoas com vida (repara que disse pessoas, não gente), pessoas com sonhos e com vontade, como dizes... Mas também há os que perseguem as ideias erradas só porque as dogmatizaram, há os que vivem para si e para as suas vidas e esqueça os outros, há os que abandonam a magia à mercê da tecnologia e da globalização, há os que cada vez menos se importam com as boas leis e as más leis...
É por isso que penso que cada vez é mais difícil ser-se um herói. Não impossível, de todo, mas complicado, porque cansa e desepera não ver chegar a civilização àquilo que se espera dela há séculos...
Um beijo apenas amarelo, amiga das palavras,
e continua a acreditar na geração e na vida, porque eu tento fazer o mesmo...
Bill,
que saudades de palavras tuas...
«Mas não é fácil voar, para um pássaro que a muito foi convencido que tem medo de altura...», que bem verdade que é...
E é tão dificil tentar dormir sem que a voz de que falas e que tanto se espera se faça ecoar na noite, é tão dificil ter sono e querer dormir quando se sabe que o dia de amanhã não vai melhorar porque a batalha ainda mal começou, que o epílogo mal se vê de tão longe.
E tanto que admiro os que ainda assim têm a coragem de repousar a cabeça da almofada branca para que os pesadelos se esgotem ainda acordados e levantar-se sempre no dia seguinte, ainda que a noite tenha passado em claro, e enfrentar, de cabeça levantada, os pesadelos que se seguirão.
Um beijo de esperança, Bill, porque é preciso...
NOTA DE AUTOR:
Queria aproveitar para agradecer a uma amiga o facto de ela ser, apenas, o facto de ela viver, apenas, o facto de ela rir, apenas... E já que ela faz anos hoje achei bem dar-lhe este pequeno momento...
És uma grande escritora, leve, bela, humana, idealista, forte, corajosa, e és também uma amiga sempre atenta, sempre vivaça, sempre com a palavra certa, no momento certo, com o olhar essencial...
e como te admiro por isso e por tudo o que és...
PARABÉNS NANDITA
Espero ver-te por aqui muitas mais vezes, pois é sempre bom ver caras conhecidas com olhos sinceros e sorrisos largos...
Um beijo e felicidades, sempre...
...estava por sua conta
...que delícinha de frase!
belíssimo conto...
beijinhos no seu coração
:) oh rapariga, assim deixas-me virtualmente sem jeito...
obrigada pelas palavras, e por esse afecto que sei verdadeiro. acredita que tu, assim como o_rapaz (aquele grande maluco), estao no meu coraçao. sao daquelas pessoas que fazem valer a pena voltar a viana todas as semanas :)
beijo para ti, pena n teres estado connosco ontem.
Marie,
obrigada pela visita...
um beijo na alma
Nandita,
eu sei, e também sei que sabes... também tenho pena de não ter lá estado ontem, mas apesar de eu ser mágica ainda não consegui desdobrar-me em duas... :)
Um beijo, amiga, é sempre bom ter-te por cá...
adoro cartas... a que escreveste e colocaste abaixo é linda!
Cris,
ainda bem que gostas, porque as cartas são pedaços de sonhos e de vidas...
Volta sempre...
Um beijo
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